Revoluções no Século XIX

CONHEÇA AS REVOLUÇÕES VIVIDAS PELA FRANÇA NO SÉCULO XIX:


REVOLUÇÃO DE 1830:


REVOLUÇÃO DE 1848: PRIMAVERA DOS POVOS


Originalmente, o termo “primavera dos povos” está associado às revoluções ocorridas na Europa central e oriental em 1848. A grande onda de reivindicações iniciada nesse ano, que tinha em sua agenda política a extensão do direito de voto e a ampliação de direitos das minorias nacionais, foi uma resposta à política continental de restauração que conduziu as decisões internas dos Estados europeus após a derrota napoleônica. Incapazes de absorver as mudanças propostas pelo ideário liberal/burguês e mesmo de processar a incorporação dos novos grupos sociais surgidos das transformações sociais da industrialização crescente, os Estados monárquicos europeus viram eclodir diversas revoluções. O ponto de partida foi a França. Em fevereiro de 1848 os franceses proclamaram Segunda República, derrubando o rei Luís Felipe I. A Revolução na França teve significativas repercussões no resto da Europa atingindo a Áustria, a Prússia, regiões da península italiana e da atual República Tcheca. Podemos observar a extensão mundial dessa onda revolucionária se considerarmos a Revolução Praieira, ocorrida em Pernambuco, como parte do processo da “Primavera dos Povos”.

No século XX, um outro exemplo do uso da imagem de “primavera” como uma descrição de um fenômeno político foi a “primavera de Praga”. Entre janeiro e agosto de 1968, a então Tchecoslováquia passou por uma série de reformas que desafiavam o modelo do “socialismo real” da União Soviética. Liderado pelo eslovaco Alexader Dubcek, o país viveu alguns meses de “socialismo democrático” que foi encerrado pela invasão do país pelas forças militares dos países que compunham o Pacto de Varsóvia.
Inspirado nesses movimentos por maior liberdade frente a regimes autoritários se utiliza hoje o termo “primavera dos povos” para designar as mudanças que estão em curso em diversos países da África e do Oriente. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional



A COMUNA DE PARIS
Considerando que uma certa quantidade de oficinas foram abandonadas por aqueles que as dirigiam, a fim de escapar às obrigações cívicas e sem levar em conta os interesses dos trabalhadores;

Considerando que, em consequência desse covarde abandono, numerosos trabalhos essenciais à vida comunal se acham interrompidos e comprometida a existência dos trabalhadores,

            
            Decreta:

As Câmaras Sindicais operárias são convocadas para o fim de instituir uma comissão de inquérito tendo por fim:

1.°) Levantar uma estatística das oficinas abandonadas, assim como um inventário exato do estado em que se encontram e dos instrumentos de trabalho que encerram;

2.°) Apresentar um relatório estabelecendo as condições práticas da pronta colocação em exploração dessas oficinas, não mais pelos desertores que as abandonaram, mas pela associação cooperativa dos trabalhadores que nelas estavam empregados;

3.°) Elaborar um projeto de constituição dessas sociedades cooperativas operárias;

4.°) Constituir um júri arbitral que deverá estatuir, por ocasião da volta dos referidos patrões sobre as condições da cessão definitiva das oficinas às sociedades operárias e sobre a quota de indenização que as sociedades terão de pagar aos patrões.

Essa comissão de inquérito deverá dirigir seu relatório à Comissão Comunal do Trabalho e do Câmbio, que deverá apresentar à Comuna, no menor tempo possível, o projeto do decreto, dando satisfação aos interesses da Comuna e dos trabalhadores.

0 Comments:

Postar um comentário