LUTERO E BACH: LEGADO PROTESTANTE

Um aspecto impressionante da vida de Bach é que o compositor teve pouco reconhecimento em vida. Era tido por todos como um virtuoso do órgão, talvez o melhor de que se tinha notícia. Como compositor, porém, era considerado como antiquado e sem criatividade. Outros compositores, como Haendel (1685-1759) e Telemann (1681-1767), tiveram suas obras muito mais apreciadas. Na época que se seguiu a sua morte, Bach caiu no esquecimento. Sua obra ficou nas sombras até que, em 1829, Mendelssohn (1809-1847) regeu a Paixão segundo São Mateus em Berlim. Bach não é considerado um renovador como Beethoven, Wagner ou Debussy, mas um grande consolidador de formas. Com exceção da ópera, ele trabalhou em todos os gêneros. Tem um estilo inconfundível.
Bach era cristão evangélico convicto e provou isso com inúmeras obras sacras. O destaque são suas mais de 200 cantatas, que compôs ao longo da vida. Entre as obras maiores, destacam-se o Oratório de Natal e as grandes paixões de São João e, principalmente, de São Mateus. Bach nunca teve à sua disposição uma grande orquestra. Mas, de acordo com suas possibilidades, escreveu verdadeiras obras-primas orquestrais. As mais conhecidas são as quatro suítes, com destaque para a segunda e a terceira (a da célebre Ária). Tudo o que Bach fazia, ele fez guiado por suas convicções cristãs, conduzido pela fé, e sempre suplicando a inspiração divina, como atestam as letras J.J. (Jesu, juva = Jesus, ajuda-me) que caracterizam os manuscritos de suas composições autênticas. E, ao terminá-las, invariavelmente juntava as iniciais S.D.G. (Soli Deo Gloria = Somente a Deus Glória).
Fonte: http://www.luteranos.com.br/conteudo/johann-sebastian-bach-1685-1750-1

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BACH E O LEGADO LUTERANO







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